quarta-feira, 2 de setembro de 2015

“PASSARÁ O CÉU E A TERRA, MAS AS MINHAS PALAVRAS NÃO PASSARÃO”

  “PASSARÁ OS CÉUS E A TERRA, MAS AS MINHAS PALAVRAS NÃO PASSARÃO”
                                                                             

O nosso divino Mestre Jesus disse: “Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão” — Jesus.
Jesus lembra-nos que o Céu e a Terra passariam, enquanto suas palavras permaneceriam para sempre. O que passará é o que os homens construíram sobre o sentido falso que deram a essas mesmas palavras.
Tendo por missão transmitir-se aos homens o pensamento de Deus e das suas Leis somente a doutrina do Cristo permanecerá límpida, cristalina e com toda a sua pureza.
Por isso foi que Jesus disse: Toda a planta que meu Pai não plantou será arrancada.
A Doutrina Espírita ensina-nos que temos diversas existências corporais e que estas não se verificam todas na Terra, vivemo-las em diversos mundos.
Contudo, as que aqui passamos na Terra não serão as primeiras, nem serão as últimas; são porém, das mais materiais e das mais distantes da perfeição.
Ao partirmos deste Mundo não sabemos qual vai ser o nosso destino, mas claro está e, é de se prever, que todas as almas que partem de consciência tranquila irão para um local bom, de acordo com o seu merecimento. Os homens de bem nada  terão que temer, somente terão que temer aqueles que permanecem no mal, no erro e no crime. 
Muitos dos Espíritos culpados que da Tera partem, são exilados em planos distantes do infinito, a Terra e o Céu que conheceram não mais serão por si vistos, porque o firmamento de outros planetas, mostrará diferentes constelações, sendo muito desiguais àquelas que compõem hoje o Céu do nosso Mundo. Por isto Jesus recorda que o Céu e a Terra passariam, enquanto suas palavras permaneceriam.
No entanto todos os Espíritos que erram nas trevas, terão a misericórdia e o perdão de Deus. Mais tarde ou mais cedo, não importa os milênios que passarem e que sejam necessários, quando esses espíritos já estiverem cansados de sofrer, eles se voltarão para Deus, à procura da sua felicidade. Todos os Espíritos sem exceção, mesmo os de planetas mais distantes, sentirão a necessidade de resgatar os seus débitos e de vivenciarem os ensinos do Evangelho de Jesus.
As palavras de Jesus não passarão, porque serão sempre e eternamente verdadeiras, em todos os tempos e na Universalidade dos Mundos. Será eterno o seu Evangelho, porque é o roteiro que conduz a Humanidade inteira no seu caminhar para Deus. O Evangelho de Jesus é um código de moral elevada para todas as gerações, porque ele consagra as condições do bem, do amor e, da verdade, conduzindo o homem ao seu melhor destino. As palavras de Jesus serão inesquecíveis, invioláveis, intocáveis, inalteráveis e, inatingíveis, eternas e imutáveis, e nunca passarão. Suas palavras são leis decretadas por Deus e, serão cumpridas integralmente, tal como Ele nos as transmitiu. Ninguém pense violar as Leis Divinas, porque dará contas no Mundo dos Espíritos por todas as infrações, praticadas neste Mundo. Também teremos atenuantes, consoante o grau da nossa culpabilidade, mas seremos sempre punidos pelas nossas infrações, respondendo sempre consoante a gravidade dos factos e do prejuízo que tenhamos causado ao nosso próximo.
Temos que dar a Deus o que é de Deus e a César o que é de César.
As palavras de Jesus são como uma fonte inesgotável de água cristalina e pura, que jorram as verdades da vida eterna e Jesus representa para todos nós —, O Caminho a Verdade e a Vida.
Ninguém vai ao Pai, senão através dos seus ensinamentos, dos seus exemplos, da sua mansidão e da sua pureza.
Jesus era médium de Deus e as suas palavras, firmam-se na vontade do nosso Pai Celestial, que as transmitiu a Jesus para que fossem reveladas a toda a Humanidade, faminta de paz, de amor, de luz e de verdade. E também, para que nos servissem de guia, de farol e de roteiro.
O Evangelho de Jesus Cristo foi feito por Deus pela voz do Cristo. Jesus foi o Homem mais puro, o modelo mais perfeito para nos servir de guia e de modelo. Foi também o maior profeta de todos os tempos.
As palavras de Jesus são firmes como rochas e nunca serão destruídas, elas se apoiam numa base, numa vontade, que é a do nosso Pai Celestial.
Em muitos dos seus ensinos o Mestre de Nazaré dizia: Oiça quem tem ouvidos para ouvir! De facto muitos de nós lhes temos fechado os ouvidos e, não quisemos escutá-lo, preferindo até, não acreditarmos Nele. Estávamos, a dormir o sono dos ociosos e dos indivíduos de má vontade. Ainda hoje é assim, muitos de nós continuamos em não O querer escutar, nem sequer ouvirmos falar no seu nome e muito menos em O seguirmos. Quantos homens existem no mundo, que têm vergonha de pronunciar o nome do Cristo, porque se sentem diminuídos, assim pensam: se formos indiferentes não necessitaremos de descer do nosso pedestal! Então o melhor é não nos rebaixarmos à divindade, para sermos os grandes da Terra!
Sem pensarem que quando chegarem ao Mundo dos Espíritos serão dos mais pobres e dos mais pequeninos —, pobres seres que serão dignos de dó e de compaixão.
Mas Jesus alertou-nos sobre esse facto: porquanto, de que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro se ele perde a sua alma? Se alguém se envergonhar de mim e das minhas palavras, o Filho do Homem, igualmente se envergonhará dele, quando voltar em sua glória e sob as honrarias do Pai e dos santos anjos. (S. Lucas) Evangelho Segundo o Espiritismo de Allan-kardec.
Digo-vos mais: todo aquele que me confessar diante das pessoas, também o Filho do Homem o confessará diante dos anjos de Deus. No entanto o que me negar diante dos homens será negado diante dos anjos de Deus. S. Lucas.
Entretanto qualquer que me negar diante das pessoas, também Eu o negarei diante de meu Pai que está nos Céus. (Mateus).
As palavras de Jesus são eternas e imorredouras, ninguém pense abafá-las, porque elas são sementes de luz e de verdade, por Ele deixadas através dos seus ensinamentos, e das suas parábolas, para que elas possam germinar no coração dos homens de boa vontade.
Já lá vão dois mil anos e a humanidade, ainda continua muita idêntica à daqueles recuados tempos do Mestre da Galileia.
A semente da Boa Nova foi rejeitada por muitos homens daquela época. Os judeus não aceitaram Jesus como sendo o Messias aguardado. Desprezaram-no, perseguiram-no, e o cruxificaram. Ele era temido, nomeadamente pelos mais poderosos, porque viam em Jesus um homem perigoso. Porque Jesus falava aos seus discípulos em fundar um Reino, mas o Reino a que Jesus se referia era o do Reino dos Céus, mas Jesus não foi bem entendido e os homens mais poderosos da época, tais como: o rei Herodes, Pôncio Pilatos e Caifás, julgavam que Jesus viria ocupar os seus tronos e lhes tirar todo o seu poder, então O temiam, porque Ele era um Homem de perigo no seu entender. Tanto assim que durante a sua missão na Terra procuravam a ocasião para o prenderem.
Isto se deve ao atraso espiritual das criaturas humanas à sua ganância, à sua prepotência, à sua mesquinhez e à sua maldade.
Desde que o mundo é Mundo a criatura sempre pensou em algo superior a ela, criando-se as diversas religiões, mas de nada vale se formarem mil e uma religiões, cada qual com os seus pontos de vista, formadas de muitos conceitos e de muitas filosofias, porque as muitas palavras para um só fim são como as cerejas, através de umas vem outras, e quando se acredita em algo superior que a todos comanda, dirige e governa, nós nos interrogamos sobre o porquê da vida, porque existimos e, porque sofremos! Tendo o homem a necessidade de se reencontrar com Deus, porque Dele se distanciou. Quando algo de errado nos acontece, ou vimos a acontecer a outrem, sabemos muito bem perguntar, mas aonde está Deus? Que deixa o mal acontecer? Não passando pela nossa cabeça, aonde pusemos Deus!? De facto muitos de nós perdemos o seu endereço! E depois, ficamos muito admirados, por não termos tido a sua proteção! Não é, porque Deus nos abandonou, não! Deus nunca nos abandona, mas somos nós que Dele nos distanciamos. Quer seja pela nossa conduta, pelas nossas más atitudes, ou más ações e rebeldia. É muito importante que as pessoas se vigiem, se policiem nas palavras que usam. Não devem de ser maledicentes, não terem discórdias com ninguém, levantar falsos testemunhos, não serem hipócritas, não devendo gostar do alheio, etc. etc. Dentro de todas as empresas, no nosso ambiente de trabalho, no nosso círculo familiar, ou social, devemos de ter sempre boas maneiras. Oferecendo sempre boas palavras para podermos incentivar todos aqueles que necessitam, muitas das vezes de uma palavra de conforto de carinho, de entusiasmo, para poderem enfrentar as lutas do dia-a-dia para poderem ganhar o seu pão.
Não devemos prejudicar a nossa vida social, matrimonial, familiar, nem deixar também que alguém nos queira desviar dos trilhos de uma postura correta e descente e que nós queremos manter e ter, porque esta forma de pensar e de estar na vida, é aquela que nos dá, o equilíbrio, a harmonia, o bem-estar e a felicidade. 
Na verdade as religiões têm sido formadas através dos tempos, segundo a evolução dos povos e, foram espalhadas por todo o mundo ao nível da sua compreensão, mas temos que admitir que cada uma delas tirou a parte dos seus ensinos, quer do Novo ou do Velho Testamento, o que mais lhes dizia e aditava ao coração, o que mais lhes convinha, para benefício próprio, prejudicando dessa maneira a evolução de toda humanidade.
O Cristo não é chefe de nenhuma religião. Ele não foi fundador de nenhuma. O seu altar era a própria Natureza, Ele pregava nas margens do rio Tiberíades, ou nas montanhas, ou nos arredores de Nazaré ao ar livre. Era nesses locais que o Mestre fazia as suas pregações, que curava os doentes, os enfermos,
do corpo e de alma, os possessos, ou endemoniados.
A Igreja Romana é de facto a que está mais próxima do Cristianismo, mas nunca viveu os seus ensinamentos, nem os praticou, nem ensinou, a pureza dos ensinos do Cristo, preceituados e deixados no seu Evangelho, falhando portanto na sua missão evangélica. Ela a Igreja de Roma esteve e, ainda está distante dos ensinamentos do nosso Mestre Jesus e da sua exemplificação. Ela amontoou pesados débitos, pela sua ganancia, pelo seu luxo, pela sua vaidade e pelo desprezo que deu às palavras proféticas do nosso Mestre Jesus. Ainda hoje a Igreja Romana e as diversas religiões existentes no Mundo, continuam, a não divulgarem a verdadeira essência da doutrina do Cristo, mantendo dessa maneira, os seus crentes numa grande ignorância. Em vez de darem a conhecer a luz da verdade, do conhecimento, do amor e da paz, mostrando, praticando e ensinando a pureza do Evangelho de Cristo nosso Redentor. Claro está que toda esta atuação levou as criaturas a um retrocesso moral. Ainda hoje muitos crentes religiosos, pensam que só as doutrinas que exibem práticas exteriores é que lhes dão a garantia para a sua salvação e um lugar reservado no Céu, mas Jesus disse: arrancada será toda a árvore que meu Pai não plantou.
A obrigação de todas as religiões é de conduzir a humanidade para o rebanho de Jesus e toda a religião que não tornar o homem melhor, não alcançará o seu objetivo.
No entanto as sementes do Cristianismo foram semeadas na Terra pelo Cristo, mas alguns dos homens as lançaram apenas à beira do caminho. Era necessário desbravar o terreno para que elas fossem transplantadas no seio da humanidade pelos grandes Mestres emissários do Cristo, para que elas possam germinar e possam dar os seus frutos. Sempre houve em todos os tempos valorosos homens e mulheres enviados por Deus para que as sementes da Boa-Nova renasçam no coração de todos os seus filhos.


Jesus prometeu que enviaria outro Consolador e que nos ensinaria todas as coisas, eis então: que em 1857, surgiu a grande luz da Esperança, a voz da Verdade o Consolador prometido por Jesus —, O Espírito da Verdade, 
para que se não perdessem os frutos de todos quantos trabalharam e sofreram na divulgação dos seus ensinos. Com as provas da sobrevivência da alma, vinha reabilitar o Cristianismo que a Igreja deturpara, semeando de novo, as sementes do Cristianismo e os eternos ensinamentos do Cristo no coração de todos os homens. Com as verdades da reencarnação, veio o Espiritismo, explicar as doutrinas absurdas, acabar com as crendices e com as utopias do fogo do inferno e do purgatório, cooperando na restauração do verdadeiro caminho do progresso humano.
Numerosas transformações serão aguardadas no nosso Planeta, mas o Espiritismo esclarece a todos os corações atormentados pela dúvida que Jesus é o Mentor da Terra, o único diretor no plano das realidades imortais e que o Mundo não está desamparado, nem à disposição dos ditadores terrestres.
No espaço infinito, as forças do Invisível, amparadas pelos Espíritos Superiores se movimentam a favor do restabelecimento de uma nova era de Paz, de Amor, de Fraternidade e de Solidariedade.
Fontes bibliográficas: O Evangelho Segundo O Espiritismo
O livro dos Espíritos
A Génese
Todos os livros de Allan-Kardec.
                                                
                                                            Aurinda Tavares

                                                                                                                                                                          

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