RESENHA DO LIVRO: NOS DOMÍNIOS DA MEDIUNIDADE
Este Livro é o nono da série de André Luiz,
psicografado pelo médium: Francisco Cândido. É composto por trinta capítulos,
os quais merecem uma leitura minuciosa, e um estudo aprofundado para análise de
todos os temas neles abordados, para nossa reflexão, estudo e orientação da
nossa conduta diária.
Para ser bem compreendido, e de mais fácil
compreensão, o seu conteúdo, é necessário, estudarem-se as Obras básicas: “ O
Livro dos Espíritos, o Livro dos Médiuns e as restantes obras básicas de “Allan
Kardec”.
No Livro Nos Domínios da Mediunidade, extraem-se
valiosos ensinamentos, para quem, deseja melhor, compreender os fenômenos
mediúnicos, porque a obra em si é riquíssima, e nos ajuda a melhor conhecermos
a mediunidade que, possuímos.
Nos seus trinta capítulos apresenta um estudo dos
mecanismos da mediunidade, tanto no plano físico como no espiritual,
levando-nos a uma meditação muito séria, e profunda, e a pensarmos muito nos
transtornos, e nos constrangimentos embaraçosos que, nos trazem a: Obsessão, a
subjugação, a possessão e a fascinação.
Ninguém queira passar, por esses tormentos. Eles são
muito dolorosos e poderão levar-nos a cometer atos errados, inclusive o
suicídio.
Conforme acentuou Allan Kardec o maior adversário da
mediunidade é a obsessão, e os seus antídotos eficazes são o conhecimento e a
prática sadia da doutrina incorporada ao cotidiano.
A mediunidade constitui abençoado meio para evitar,
corrigir e sanar os processos obsessivos, quando exercida religiosamente, isto
é, com unção, com espírito de caridade, voltada para a edificação do “Reino de
Deus” nas mentes e nos corações.
A obsessão é obstáculo à correta educação da
mediunidade e ao seu exercício edificante, face à instabilidade e insegurança
de que se faz portadora.
No entanto revela a presença da faculdade mediúnica
naquele que sofre o constrangimento espiritual dos maus espíritos, pois estes
somente a exercem como expressão da ignorância e loucura de que se fazem
infelizes que também o são nos propósitos que alimentam e nas ações que
exercem.
Pululam em torno da Terra os maus Espíritos, em
consequência da inferioridade de seus habitantes.
A ação malfazeja desses Espíritos é parte integrante
dos flagelos com que a Humanidade se vê abraços neste mundo.
A obsessão, que é um dos efeitos de semelhante ação
como as enfermidades e todas as tribulações da vida, deve, pois, ser
considerada como provação ou expiação e aceita com esse carácter “ A Gênese cap.
XII.”
Seja, porém, qual for o processo através de cujo
mecanismo se apresente a obsessão, resulta da identificação moral de litigantes
que se encontram na mesma faixa vibratória, necessitados de reeducação, amor e
elevação.
Com os esclarecimentos que, a Doutrina Espírita nos
traz, sabemos que a obsessão existe por estarmos ainda eivados de sombras. Ela
se alastra por que os seres humanos trazem em si mesmos os germes da
inferioridade que são matizes predisponentes, facultando a incursão dos que se
erigem em cobradores.
Este o grande problema da Humanidade: o confronto
entre os que devem e os que se julgam no direito de cobrar. E para que atinjam
seus objetivos, utilizam-se de inúmeros métodos, buscando o acerto de contas.
Os Espíritos exercem incessante ação sobre o mundo
moral e mesmo sobre o mundo físico. Atuam sobre ”a matéria e sobre o pensamento
e constituem uma “das potências da Natureza, causa eficiente de uma, “multidão
de fenômenos até então mal” explicados e que não encontram explicação racional
senão no Espiritismo.
As relações dos Espíritos com os homens são constantes.
Os bons Espíritos nos atraem para o bem, nos sustentam nas provas da vida e nos
ajudam a suportá-las com coragem e resignação. Os maus nos impelem para o mal:
é-lhes um gozo ver-nos sucumbir e assemelharmo-nos a eles “Livro dos Espíritos”
de Allan Kardec.
Entre os que são tidos por loucos, muitos há que
apenas são subjugados; precisariam de um tratamento moral, enquanto com os
tratamentos corporais os tornam verdadeiros loucos. Quando os médicos
conhecerem bem o Espiritismo saberão fazer essa distinção e curarão mais
doentes do que com as duchas. “O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec”
A obsessão é vérmina a corroer o organismo emocional e
físico da criatura humana. Somente ocorre a parasitose obsessiva quando existe
o devedor que se torna maleável na ária da consciência culpada, que sente
necessidade de recuperação. Conservando ainda a matriz da inferioridade moral
no cerne do ser, o Espírito devedor faculta a vinculação psíquica da sua antiga
vítima, que, se lhe torna, então, cruel cobrador, passando à condição de
verdugo alucinado.
Estabelecida a sintonia, o vingador ensandecido passa
a administrar, por usurpação, as energias que absorve e lhe sustentam o campo
vibratório no qual se movimenta.
A obsessão é obstáculo à correta educação da mediunidade e ao seu exercício edificante, face à instabilidade e insegurança de que se faz portadora.
Para se puderem qualificar os médiuns temos que recorrer à Doutrina Espírita, porque só ela tem a luz necessária para nos orientar e nos guiar em nossas mediunidades.
A Doutrina Espírita é Jesus, representado na terra, só
ela tem as chaves de todos os conhecimentos, ensinados por Jesus. Jesus
prometeu-nos um outro Consolador, o Espírito da Verdade.
Jesus, também nos disse: Conhecereis a verdade e a
verdade vos tornará livres.
Mediunidade não basta só por si. É preciso saber que
tipo de onda assimilamos para conhecer da qualidade do nosso trabalho e ajuizar
de nossa direção (…) a mediunidade é um dom inerente a todos os seres, como a
faculdade de respirar, cada criatura assimila as forças superiores ou
inferiores com as quais se sintoniza.
Nesta obra é realçada a importância da sintonia do
pensamento em todos os fenômenos mediúnicos.
São abordados com insistência, a sintonia, o
pensamento e a renovação com o objetivo de nos indicarem o caminho mais seguro
para uma mediunidade mais segura e equilibrada.
Pelo estudo deste livro, compreenderemos melhor a
nossa mediunidade, as sintonias e as ondas mentais com quem nos afinizamos.
Compreenderemos que, se não tivermos vigilância de bons pensamentos, nos
sintonizamos com o mal, mas que pudemos sempre nos ligarmos aos Espíritos
Superiores pelos nossos canais de intuição, desfrutando de harmonia e paz,
através da oração, disciplina e estudo, a fim de sermos fiéis instrumentos de
Jesus e dos Bons Espíritos.
André Luiz vem contar-nos que a maior surpresa da
morte carnal é a de nos colocar face a face com a própria consciência, onde edificamos
o Céu, estacionando no purgatório ou nos precipitamos no abismo infernal;
Vem lembrar que a Terra é oficina sagrada, que ninguém
a menosprezará, sem conhecer o preço do terrível engano a que submeteu o
próprio coração.
No Livro nos “Domínios da Mediunidade”, extrairemos
temas para bem s estudarmos: desdobramento, clarividência e clauriaudiência, os
efeitos físicos e a materialização, o problema do fumo e do álcool, o passe,
psicofonia, sonambulismo, a possessão, a fascinação, a psicometria, a responsabilidade
mediúnica de todos os médiuns.
O autor inicia com: Raios, ondas, Médiuns e Mentes.
Fala-nos da importância cada vez maior do intercâmbio
espiritual entre as criaturas, os assuntos são abordados acerca da mediunidade.
Leva-nos particularmente em seus desequilíbrios e na importância da fortaleza.
Esclarece-nos sobre a maneira como tratar as epidemias da alma e nos
fortalecermos espiritualmente.
E que na grande romagem todos somos instrumentos das
forças com as quais estamos em sintonia. Todos somos médiuns, dentro do campo
mental que nos é próprio, associando-nos às energias edificantes, se o nosso
pensamento flui na direção da Vida Superior, ou às forças perturbadoras e deprimentes,
se ainda nos escravizamos às sombras da vida primitivista ou torturada.
Cada criatura com os seus sentimentos que se
identifica lhe caracterizam a vida íntima emite raios específicos e vive na
onda espiritual com quem se identifica.
André Luiz é bastante claro para que nos alonguemos em
qualquer consideração.
Cada médium com a sua mente.
Cada mente com os seus raios, personalizando
observações e interpretações.
Consoante os raios que arremessamos, erguer-se-nos-á
domicílio espiritual na onda de pensamento a que nossas almas se afeiçoam.
Isso, em boa síntese, equivale, ainda a repetir com
Jesus: “A cada qual segundo as suas obras”.
André Luiz foi o escolhido para nos transmitir os
novos ensinamentos. E o fez, absolutamente de acordo com a orientação segura e
sábia de Emanuel e Bezerra de Menezes.
Achando-se a mente na base de todas as manifestações
mediúnicas, é imprescindível enriquecer o pensamento, incorporando-lhe os
tesouros morais e culturais os únicos que, nos possibilitam fixar a luz que
jorra para nós das Esferas Mais Altas, através dos gênios da sabedoria e do
amor que supervisionam nossas experiências.
É na oração, e na caridade, e na humildade, que
encontraremos as maiores bênçãos e refazimento espiritual.
O Evangelho é o farol que ilumina a nossa consciência.
A reforma íntima sua pedra de toque.
Fontes de consulta: O Livro nos Domínios da
Mediunidade;
O Livro dos Espíritos; A Génese.
Aurinda Tavares
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