sexta-feira, 23 de agosto de 2024

“RESENHA DO LIVRO: NOS DOMINIOS DA MEDIUNIDADE”

                       

“RESENHA DO LIVRO: NOS DOMINIOS DA MEDIUNIDADE”
                                                   
                                               
             RESENHA DO LIVRO: NOS DOMÍNIOS DA MEDIUNIDADE

Este Livro é o nono da série de André Luiz, psicografado pelo médium: Francisco Cândido. É composto por trinta capítulos, os quais merecem uma leitura minuciosa, e um estudo aprofundado para análise de todos os temas neles abordados, para nossa reflexão, estudo e orientação da nossa conduta diária.

Para ser bem compreendido, e de mais fácil compreensão, o seu conteúdo, é necessário, estudarem-se as Obras básicas: “ O Livro dos Espíritos, o Livro dos Médiuns e as restantes obras básicas de “Allan Kardec”.

No Livro Nos Domínios da Mediunidade, extraem-se valiosos ensinamentos, para quem, deseja melhor, compreender os fenômenos mediúnicos, porque a obra em si é riquíssima, e nos ajuda a melhor conhecermos a mediunidade que, possuímos.

Nos seus trinta capítulos apresenta um estudo dos mecanismos da mediunidade, tanto no plano físico como no espiritual, levando-nos a uma meditação muito séria, e profunda, e a pensarmos muito nos transtornos, e nos constrangimentos embaraçosos que, nos trazem a: Obsessão, a subjugação, a possessão e a fascinação.

Ninguém queira passar, por esses tormentos. Eles são muito dolorosos e poderão levar-nos a cometer atos errados, inclusive o suicídio.

Conforme acentuou Allan Kardec o maior adversário da mediunidade é a obsessão, e os seus antídotos eficazes são o conhecimento e a prática sadia da doutrina incorporada ao cotidiano.

A mediunidade constitui abençoado meio para evitar, corrigir e sanar os processos obsessivos, quando exercida religiosamente, isto é, com unção, com espírito de caridade, voltada para a edificação do “Reino de Deus” nas mentes e nos corações.

A obsessão é obstáculo à correta educação da mediunidade e ao seu exercício edificante, face à instabilidade e insegurança de que se faz portadora.

No entanto revela a presença da faculdade mediúnica naquele que sofre o constrangimento espiritual dos maus espíritos, pois estes somente a exercem como expressão da ignorância e loucura de que se fazem infelizes que também o são nos propósitos que alimentam e nas ações que exercem.

Pululam em torno da Terra os maus Espíritos, em consequência da inferioridade de seus habitantes.

A ação malfazeja desses Espíritos é parte integrante dos flagelos com que a Humanidade se vê abraços neste mundo.

A obsessão, que é um dos efeitos de semelhante ação como as enfermidades e todas as tribulações da vida, deve, pois, ser considerada como provação ou expiação e aceita com esse carácter “ A Gênese cap. XII.”

Seja, porém, qual for o processo através de cujo mecanismo se apresente a obsessão, resulta da identificação moral de litigantes que se encontram na mesma faixa vibratória, necessitados de reeducação, amor e elevação.

Com os esclarecimentos que, a Doutrina Espírita nos traz, sabemos que a obsessão existe por estarmos ainda eivados de sombras. Ela se alastra por que os seres humanos trazem em si mesmos os germes da inferioridade que são matizes predisponentes, facultando a incursão dos que se erigem em cobradores.

Este o grande problema da Humanidade: o confronto entre os que devem e os que se julgam no direito de cobrar. E para que atinjam seus objetivos, utilizam-se de inúmeros métodos, buscando o acerto de contas.

Os Espíritos exercem incessante ação sobre o mundo moral e mesmo sobre o mundo físico. Atuam sobre ”a matéria e sobre o pensamento e constituem uma “das potências da Natureza, causa eficiente de uma, “multidão de fenômenos até então mal” explicados e que não encontram explicação racional senão no Espiritismo.

As relações dos Espíritos com os homens são constantes. Os bons Espíritos nos atraem para o bem, nos sustentam nas provas da vida e nos ajudam a suportá-las com coragem e resignação. Os maus nos impelem para o mal: é-lhes um gozo ver-nos sucumbir e assemelharmo-nos a eles “Livro dos Espíritos” de Allan Kardec.

Entre os que são tidos por loucos, muitos há que apenas são subjugados; precisariam de um tratamento moral, enquanto com os tratamentos corporais os tornam verdadeiros loucos. Quando os médicos conhecerem bem o Espiritismo saberão fazer essa distinção e curarão mais doentes do que com as duchas. “O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec”

A obsessão é vérmina a corroer o organismo emocional e físico da criatura humana. Somente ocorre a parasitose obsessiva quando existe o devedor que se torna maleável na ária da consciência culpada, que sente necessidade de recuperação. Conservando ainda a matriz da inferioridade moral no cerne do ser, o Espírito devedor faculta a vinculação psíquica da sua antiga vítima, que, se lhe torna, então, cruel cobrador, passando à condição de verdugo alucinado.

Estabelecida a sintonia, o vingador ensandecido passa a administrar, por usurpação, as energias que absorve e lhe sustentam o campo vibratório no qual se movimenta.

A obsessão é obstáculo à correta educação da mediunidade e ao seu exercício edificante, face à instabilidade e insegurança de que se faz portadora.

Para se puderem qualificar os médiuns temos que recorrer à Doutrina Espírita, porque só ela tem a luz necessária para nos orientar e nos guiar em nossas mediunidades.

A Doutrina Espírita é Jesus, representado na terra, só ela tem as chaves de todos os conhecimentos, ensinados por Jesus. Jesus prometeu-nos um outro Consolador, o Espírito da Verdade.

Jesus, também nos disse: Conhecereis a verdade e a verdade vos tornará livres.

Mediunidade não basta só por si. É preciso saber que tipo de onda assimilamos para conhecer da qualidade do nosso trabalho e ajuizar de nossa direção (…) a mediunidade é um dom inerente a todos os seres, como a faculdade de respirar, cada criatura assimila as forças superiores ou inferiores com as quais se sintoniza.

Nesta obra é realçada a importância da sintonia do pensamento em todos os fenômenos mediúnicos.

São abordados com insistência, a sintonia, o pensamento e a renovação com o objetivo de nos indicarem o caminho mais seguro para uma mediunidade mais segura e equilibrada.

Pelo estudo deste livro, compreenderemos melhor a nossa mediunidade, as sintonias e as ondas mentais com quem nos afinizamos. Compreenderemos que, se não tivermos vigilância de bons pensamentos, nos sintonizamos com o mal, mas que pudemos sempre nos ligarmos aos Espíritos Superiores pelos nossos canais de intuição, desfrutando de harmonia e paz, através da oração, disciplina e estudo, a fim de sermos fiéis instrumentos de Jesus e dos Bons Espíritos.

André Luiz vem contar-nos que a maior surpresa da morte carnal é a de nos colocar face a face com a própria consciência, onde edificamos o Céu, estacionando no purgatório ou nos precipitamos no abismo infernal;

Vem lembrar que a Terra é oficina sagrada, que ninguém a menosprezará, sem conhecer o preço do terrível engano a que submeteu o próprio coração.

No Livro nos “Domínios da Mediunidade”, extrairemos temas para bem s estudarmos: desdobramento, clarividência e clauriaudiência, os efeitos físicos e a materialização, o problema do fumo e do álcool, o passe, psicofonia, sonambulismo, a possessão, a fascinação, a psicometria, a responsabilidade mediúnica de todos os médiuns.

O autor inicia com: Raios, ondas, Médiuns e Mentes.

Fala-nos da importância cada vez maior do intercâmbio espiritual entre as criaturas, os assuntos são abordados acerca da mediunidade. Leva-nos particularmente em seus desequilíbrios e na importância da fortaleza. Esclarece-nos sobre a maneira como tratar as epidemias da alma e nos fortalecermos espiritualmente.

E que na grande romagem todos somos instrumentos das forças com as quais estamos em sintonia. Todos somos médiuns, dentro do campo mental que nos é próprio, associando-nos às energias edificantes, se o nosso pensamento flui na direção da Vida Superior, ou às forças perturbadoras e deprimentes, se ainda nos escravizamos às sombras da vida primitivista ou torturada.

Cada criatura com os seus sentimentos que se identifica lhe caracterizam a vida íntima emite raios específicos e vive na onda espiritual com quem se identifica.

André Luiz é bastante claro para que nos alonguemos em qualquer consideração.

Cada médium com a sua mente.

Cada mente com os seus raios, personalizando observações e interpretações.

Consoante os raios que arremessamos, erguer-se-nos-á domicílio espiritual na onda de pensamento a que nossas almas se afeiçoam.

Isso, em boa síntese, equivale, ainda a repetir com Jesus: “A cada qual segundo as suas obras”.

André Luiz foi o escolhido para nos transmitir os novos ensinamentos. E o fez, absolutamente de acordo com a orientação segura e sábia de Emanuel e Bezerra de Menezes.

Achando-se a mente na base de todas as manifestações mediúnicas, é imprescindível enriquecer o pensamento, incorporando-lhe os tesouros morais e culturais os únicos que, nos possibilitam fixar a luz que jorra para nós das Esferas Mais Altas, através dos gênios da sabedoria e do amor que supervisionam nossas experiências.

É na oração, e na caridade, e na humildade, que encontraremos as maiores bênçãos e refazimento espiritual.

O Evangelho é o farol que ilumina a nossa consciência. A reforma íntima sua pedra de toque.

Fontes de consulta: O Livro nos Domínios da Mediunidade;

O Livro dos Espíritos; A Génese.

Aurinda Tavares

                                                       

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