sexta-feira, 26 de julho de 2024

                  

Resenha do Livro Médiuns e Mediunidades

Resenha do Livro Médiuns e Mediunidades

Temos aqui nesta imagem, Jesus, o grande médico das almas, a curar os enfermos, foi Ele o maior médium de todos os tempos. Devo salientar que, Jesus era médium directo de Deus. O que Ele transmitia vinha directamente de Deus.

 O Livro referenciado acima, foi psicografado pelo Médium Divaldo Pereira Franco e ditado pelo Espírito Viana de Carvalho.

Divaldo dedica-se intensamente, à divulgação da Doutrina dos Espíritos e do livro Espírita.

É sua abnegada mentora Joana de Angelis, que realiza uma experiência educativa e evangélica de altíssimo valor, tem sido colaboradora de Jesus nas suas diversas reencarnações.

De retorno ao mundo dos Espíritos, Viana de Carvalho continua a manifestar o seu amor pela Doutrina Espírita, valendo-se agora da mediunidade psicográfica para prosseguir na iluminação de consciências e consolidando esperanças, combatendo a descrença e dirimindo dúvidas, estancando lágrimas e implantando a fé raciocinada, como infatigável pregoeiro da Boa Nova.

O Livro Médiuns e Mediunidades, esclarece diversos tópicos em torno dos médiuns e dos diferentes tipos de mediunidade.

Em seu sumário temos: Médiuns e mediunidades. A religião Espírita; o Livro dos Médiuns. Ceticismo ante a mediunidade ;  Evocação dos Espíritos; Consciência mediúnica; Dons Mediúnicos; Responsabilidade Mediúnica; Objetivos da Mediunidade; Problemas da Mediunidade; Obstáculos à mediunidade nobre; Educação das forças mediúnicas; Mistificação na mediunidade; Rivalidade entre os Médiuns; Obsessão; Obsessão na mediunidade; Médiuns em desconcerto; Médiuns fenômenos; Médiuns imperfeitos; Médiuns instáveis; Médiuns exibicionistas e problemáticos; Médiuns sensacionalistas; Mediunidade e Jesus; Calvário dos Médiuns; Médiuns seguros; Médiuns responsáveis; Médiuns profetas; Médiuns Curadores; Médiuns iluminados, Mediunato.

Para se encontrar a essência do Livro Médiuns e Mediunidades, temos que recorrer à sua leitura, ao seu estudo, meditação e reflexão, e ter por base o Livro dos Espíritos, o Livro dos Médiuns, de Allan Kardec e das restantes obras básicas e complementares, de André Luís, etc, para  pudermos ser bem conduzidos em nossas mediunidades e sem prejuízo das mesmas. 

Este livro começa pelas seguintes expressões: No variado caleidoscópio das faculdades mediúnicas, sempre serão encontradas expressões novas e pessoais que se apresentam conforme o grau evolutivo de cada criatura, os seus valores morais e intelectuais ao lado dos objetivos da sua existência corporal.

Podemos afirmar, com efeito, que cada médium, em particular, tem as suas próprias características embora na generalidade todos se apresentem com síndromes semelhantes.

O primeiro Livro da Codificação de Kardec, que foi: o Livro dos Espíritos, editado em 1857, é um manancial rico de valores morais para o caminho humano que bem pode ser considerado não apenas como revelação da Esfera Superior, mas também como primeiro marco da Religião dos Espíritos em base de sabedoria e amor a refletir o Evangelho, sob a inspiração de Nosso Senhor Jesus Cristo.

O Livro dos Médiuns que é um desdobramento do Livro dos Espíritos, o Codificador examinou a questão de máxima importância, no capítulo primeiro, interrogando se “há espíritos”, como natural consequência da existência dos mesmos.

A Doutrina Espírita ensina a todos os médiuns o ensino prático no aprimoramento das faculdades mediúnicas. Os Espíritos, que eram considerados os mortos, os adormecidos, ou os desagregados voltaram à realidade e a comunicar-se com os homens na Terra, através da mediunidade, constatando-se a vida futura e os falsos adornos que os fantasiaram.

Allan Kardec, na condição de observador sábio, foi capaz de retirar do aparente divertimento das “mesas girantes e falantes” uma doutrina séria, quão profunda que o colocou ao lado dos grandes benfeitores da humanidade.

Em o Livro dos Espíritos, Allan Kardec iniciou o trabalho estudando Deus, como Inteligência Suprema, Causa Primária de todas as coisas.

Todas as religiões, assentam numa base-Deus.

Allan Kardec preocupou-se em orientar o indivíduo, no sentido de que, antes de tornar-se espiritista, seja espiritualista, isto é, primeiro conceba a existência dos seres espirituais para cuidar, depois, das suas comunicações.

Não é possível se fazer um curso de Espiritismo experimental, como se faz um curso de Física, ou de Química. Nas ciências naturais, opera-se sobre a matéria bruta, que se manipula à vontade, e pode regular-se os seus efeitos. No Espiritismo, temos que lidar com inteligências que gozam de liberdade e a cada instante nos provam não estar submetidos aos nossos caprichos.

O Livro dos Médiuns: nenhuma outra obra penetrou tão fundo as investigações, na palpitante questão dos médiuns, da mediunidade, dos efeitos morais do exercício mediúnico, seus perigos e bênçãos, oferecendo os mesmos excelentes e seguros resultados.

Allan Kardec, documentou, o preclaro instrumento das entidades superiores, as diferenças entre médiuns e mediunidades, demonstrando a necessidade da vivência moral para colher resultados salutares superiores, confirmando que, sendo os espíritos as “almas dos homens” desvestidas da matéria, o rigor e a seriedade diante das comunicações mediúnicas devem presidir as investigações e estudos de tão delicada quão importante questão.

A mediunidade é sempre uma perceção neutra, sendo os efeitos do seu exercício compatíveis com os valores éticos e morais daqueles que a detêm.

No entanto, aplicada para o serviço do bem, pode converter-se em instrumento de luz para o seu portador, tanto quanto para todos aqueles que a buscam.

Não são santos, apóstolos ou missionários, mas homens sujeitos a grandezas e misérias, consoante também do uso que fizerem da sua mediunidade.

A mediunidade não é sinal de santificação nem apresenta características divinatórias.

Muitos só veem no Espiritismo um novo meio de adivinhação e imaginam que os Espíritos existem para predizer a sorte de cada um. Os Espíritos levianos e zombeteiros não perdem ocasião de se divertir à custa dos que pensam desse modo.

A mediunidade, constitui, apenas um meio de entrar em contacto com as almas que viveram na Terra, sendo por isso os médiuns mais responsáveis, porque são os intérpretes dos Espíritos e contas darão do exercício mediúnico, posto que, não venham a ser “os cegos conduzindo outros cegos”, a que se refere o ensino evangélico.

O verdadeiro espírita jamais deixará de fazer o bem.

Lenir corações aflitos; consolar, acalmar desesperos, operar reformas morais, essa a sua missão.

É nisso também que encontrará satisfação real.

Tornar felizes os que professam o Espiritismo.

Para serem obtidos os fenômenos dos Espíritos é necessário pessoas dotadas de faculdades especiais e estas faculdades variam ao infinito, de acordo com as aptidões dos indivíduos.

Com o estudo e explicação racional as pessoas pelo exercício e do raciocínio compreenderão esses fenômenos.

O estudo da Doutrina Espírita deve ser uma constante na vida do médium, porque oferecem as bases fundamentais e reais do Espiritismo.

Uma conduta moralizada protege-o contra os Espíritos ignorantes e maldosos, que procurem embaraçá-lo no desempenho de sua mediunidade, e fá-lo contar com o auxílio dos Bons Espíritos.

 O médium que reunir estas cinco virtudes pode ser qualificado de bom: seriedade, modéstia, devotamento, abnegação e caridoso.

O que faz um médium fracassar: falta de análise das comunicações, leviandade, indiferença, presunção, orgulho, suscetibilidade, exploração, egoísmo, inveja e elogios.

Há médiuns transviados colocando-se contra a dignidade do Espiritismo, cobrando seus trabalhos, como charlatães desnutrindo a fé cristã, fazendo ao contrário daquilo que Jesus ensinou: Dai de graça o que de graça recebeste.

Cobrar por um trabalho mediúnico é atear fogo na própria consciência, vivendo o clima de “ranger de dentes”.

Apesar desses graves erros, o Espiritismo avança na sua pureza cristã, porque serão excluídos das suas fileiras os “vendilhões do templo”.

As dificuldades encontradas na prática do Espiritismo são, em grande parte, devidas à ignorância das leis espirituais. Foi por isso que por misericórdia, Jesus enviou um dos mais iluminados dos seus discípulos - O Espírito de Verdade.

Em todas as épocas houve médiuns iluminados, para ajudarem a humanidade no crescimento espiritual na sua ascensão para Deus.

Moisés, Francisco de Assis, Santa Teresa de Ávila, Joana de Arc, Santo António de Pádua e muitos outros foram médiuns iluminados.

Suedenbourg e Edgar Cayce ofereceram contribuições valiosas, no campo da revelação como das curas e premonições.

Todavia, existem inúmeros médiuns outros iluminados, no anonimato, sem o aplauso das multidões, realizando serviços de consolação e socorro em toda a Terra, a fim de que brilhe a grande Luz da Esperança.

Acima de todos eles temos Jesus, o Médium de Deus como Fonte Inspiradora para os homens de todos os séculos.

Conforme acentuou Allan Kardec, o maior adversário da mediunidade é a obsessão, e os seus antídotos eficazes são o conhecimento e a prática sadia da doutrina incorporada ao cotidiano.

A obsessão é obstáculo à correta educação da mediunidade e ao seu exercício edificante.

A mediunidade constitui abençoado meio para evitar, corrigir e sanar os processos obsessivos.

O médium, que não quer perder a assistência dos Bons Espíritos, deve trabalhar pela própria melhoria, para que a sua faculdade se desenvolva e engrandeça, abstendo-se de tudo o que possa desviá-la da sua finalidade providencial.

Deve preparar-se adequadamente, através da prece e da boa conduta íntima, que, em síntese, resume-se no ”Orai e Vigiai.”

Não existem médiuns ou mediunidades melhores que as outras; o que Deus espera de nós é que sejam praticadas com amor. Se procura-mos a felicidade realcemo-la, aplicando-nos ao estudo, porque o livro nobre é o professor silencioso, capaz de ajudar sempre.

A Doutrina Espírita é amor, ela é caridade, ela tem a tarefa de fazer reviver o Cristianismo, tendo os Espíritas como os novos discípulos do Senhor.

Jesus é e sempre foi a bandeira tremulante de luz que se mostra no topo do mundo.

A Doutrina Espírita dá-nos a chave de todos os prodígios realizados por indivíduos que viveram em todas as épocas e em todas as nações.

O tempo, esse lutador incessante, encarrega-se de aferir os valores e demonstrar que a “árvore que o Pai não plantou” termina por ser arrancada.

Façamos como Apóstolo Paulo” Já não sou eu quem vive, mas o Cristo que vive em mim”.

A faculdade mediúnica é concedida a determinados indivíduos, porque dela necessitam para o seu desenvolvimento moral e recuperação de compromissos que lhes pesam desfavoravelmente na economia das reencarnações passadas.

A mediunidade, não constitui sinal de elevação moral ou espiritual, razão pela qual homens nobres não a apresentam expressiva, enquanto outros inferiores e de má vida, são assinalados por possibilidades largas, em que não se aplicam com o zelo e a dedicação que merecem, sendo esta uma característica natural do seu estado evolutivo ainda inferior.

O bom uso da mediunidade, a convivência psíquica com os espíritos elevados, as ações caritativas, o estudo dos ensinamentos de que se faz instrumento, as aspirações nobres que cultiva, tornam o indivíduo melhor e capacitam-no ao ingresso na classe dos missionários, graças à conduta relevante e à abnegação que revela na prática do bem.

O espírito Pascal escreveu: “aproveitai dessa faculdade que Deus houve por bem conceder-vos. Tende fé na mansuetude do Mestre; ponde sempre em prática a caridade; não vos canseis jamais de exercitar essa virtude sublime, assim como a tolerância.

Estejam sempre as vossas ações de harmonia com a vossa consciência e tereis nisso um meio certo de centuplicardes a vossa felicidade nessa vida passageira e de preparardes para vós mesmos uma existência mil vezes ainda mais suave.

“Que, dentre vós, o médium que não se sinta com forças para perseverar no ensino espírita, se abstenha; porquanto, não fazendo proveitosa a luz que ilumina, será menos escusável do que outro qualquer e terá que expiar a sua cegueira. O livro dos médiuns, de Allan Kardec, capítulo XXXI, item XIII.

O médium iluminado tem como modelo Jesus Cristo.

Imitemos o Apóstolo Paulo: “Já não sou eu que vivo, mas é o Cristo que vive em mim.”

Que Jesus nos ilumine a todos, e nos dê as suas bênçãos de Amor, de Luz e de muita Paz.

Fonte de consulta: O Livro Médiuns e Mediunidades, psicografado: por Divaldo Pereira Franco e ditado por Viana de Carvalho ” Espírito”

Aurinda Tavares