Resenha do Livro Médiuns e Mediunidades
Resenha do Livro Médiuns e Mediunidades
Temos aqui nesta imagem, Jesus, o grande médico das almas, a curar os enfermos, foi Ele o maior médium de todos os tempos. Devo salientar que, Jesus era médium directo de Deus. O que Ele transmitia vinha directamente de Deus.
O Livro referenciado acima, foi psicografado pelo Médium Divaldo Pereira Franco e ditado pelo Espírito Viana de Carvalho.
Divaldo dedica-se intensamente, à divulgação da
Doutrina dos Espíritos e do livro Espírita.
É sua abnegada mentora Joana de Angelis, que realiza
uma experiência educativa e evangélica de altíssimo valor, tem sido
colaboradora de Jesus nas suas diversas reencarnações.
De retorno ao mundo dos Espíritos, Viana de Carvalho
continua a manifestar o seu amor pela Doutrina Espírita, valendo-se agora da
mediunidade psicográfica para prosseguir na iluminação de consciências e
consolidando esperanças, combatendo a descrença e dirimindo dúvidas, estancando
lágrimas e implantando a fé raciocinada, como infatigável pregoeiro da Boa
Nova.
O Livro Médiuns e Mediunidades, esclarece diversos
tópicos em torno dos médiuns e dos diferentes tipos de mediunidade.
Em seu sumário temos: Médiuns e mediunidades. A
religião Espírita; o Livro dos Médiuns. Ceticismo ante a mediunidade ; Evocação dos Espíritos; Consciência mediúnica;
Dons Mediúnicos; Responsabilidade Mediúnica; Objetivos da Mediunidade;
Problemas da Mediunidade; Obstáculos à mediunidade nobre; Educação das forças
mediúnicas; Mistificação na mediunidade; Rivalidade entre os Médiuns; Obsessão;
Obsessão na mediunidade; Médiuns em desconcerto; Médiuns fenômenos; Médiuns
imperfeitos; Médiuns instáveis; Médiuns exibicionistas e problemáticos; Médiuns
sensacionalistas; Mediunidade e Jesus; Calvário dos Médiuns; Médiuns seguros;
Médiuns responsáveis; Médiuns profetas; Médiuns Curadores; Médiuns iluminados,
Mediunato.
Para se encontrar a essência do Livro Médiuns e Mediunidades, temos que recorrer à sua leitura, ao seu estudo, meditação e reflexão, e ter por base o Livro dos Espíritos, o Livro dos Médiuns, de Allan Kardec e das restantes obras básicas e complementares, de André Luís, etc, para pudermos ser bem conduzidos em nossas mediunidades e sem prejuízo das mesmas.
Este livro começa pelas seguintes expressões: No
variado caleidoscópio das faculdades mediúnicas, sempre serão encontradas
expressões novas e pessoais que se apresentam conforme o grau evolutivo de cada
criatura, os seus valores morais e intelectuais ao lado dos objetivos da sua
existência corporal.
Podemos afirmar, com efeito, que cada médium, em
particular, tem as suas próprias características embora na generalidade todos
se apresentem com síndromes semelhantes.
O primeiro Livro da Codificação de Kardec, que foi: o
Livro dos Espíritos, editado em 1857, é um manancial rico de valores morais
para o caminho humano que bem pode ser considerado não apenas como revelação da
Esfera Superior, mas também como primeiro marco da Religião dos Espíritos em
base de sabedoria e amor a refletir o Evangelho, sob a inspiração de Nosso
Senhor Jesus Cristo.
O Livro dos Médiuns que é um desdobramento do Livro
dos Espíritos, o Codificador examinou a questão de máxima importância, no
capítulo primeiro, interrogando se “há espíritos”, como natural consequência da
existência dos mesmos.
A Doutrina Espírita ensina a todos os médiuns o ensino
prático no aprimoramento das faculdades mediúnicas. Os Espíritos, que eram
considerados os mortos, os adormecidos, ou os desagregados voltaram à realidade
e a comunicar-se com os homens na Terra, através da mediunidade, constatando-se
a vida futura e os falsos adornos que os fantasiaram.
Allan Kardec, na condição de observador sábio, foi
capaz de retirar do aparente divertimento das “mesas girantes e falantes” uma
doutrina séria, quão profunda que o colocou ao lado dos grandes benfeitores da
humanidade.
Em o Livro dos Espíritos, Allan Kardec iniciou o
trabalho estudando Deus, como Inteligência Suprema, Causa Primária de todas as
coisas.
Todas as religiões, assentam numa base-Deus.
Allan Kardec preocupou-se em orientar o indivíduo, no
sentido de que, antes de tornar-se espiritista, seja espiritualista, isto é,
primeiro conceba a existência dos seres espirituais para cuidar, depois, das
suas comunicações.
Não é possível se fazer um curso de Espiritismo
experimental, como se faz um curso de Física, ou de Química. Nas ciências
naturais, opera-se sobre a matéria bruta, que se manipula à vontade, e pode
regular-se os seus efeitos. No Espiritismo, temos que lidar com inteligências
que gozam de liberdade e a cada instante nos provam não estar submetidos aos nossos
caprichos.
O Livro dos Médiuns: nenhuma outra obra penetrou tão
fundo as investigações, na palpitante questão dos médiuns, da mediunidade, dos
efeitos morais do exercício mediúnico, seus perigos e bênçãos, oferecendo os
mesmos excelentes e seguros resultados.
Allan Kardec, documentou, o preclaro instrumento das
entidades superiores, as diferenças entre médiuns e mediunidades, demonstrando
a necessidade da vivência moral para colher resultados salutares superiores,
confirmando que, sendo os espíritos as “almas dos homens” desvestidas da
matéria, o rigor e a seriedade diante das comunicações mediúnicas devem
presidir as investigações e estudos de tão delicada quão importante questão.
A mediunidade é sempre uma perceção neutra, sendo os
efeitos do seu exercício compatíveis com os valores éticos e morais daqueles
que a detêm.
No entanto, aplicada para o serviço do bem, pode
converter-se em instrumento de luz para o seu portador, tanto quanto para todos
aqueles que a buscam.
Não são santos, apóstolos ou missionários, mas homens
sujeitos a grandezas e misérias, consoante também do uso que fizerem da sua mediunidade.
A mediunidade não é sinal de santificação nem
apresenta características divinatórias.
Muitos só veem no Espiritismo um novo meio de
adivinhação e imaginam que os Espíritos existem para predizer a sorte de cada
um. Os Espíritos levianos e zombeteiros não perdem ocasião de se divertir à
custa dos que pensam desse modo.
A mediunidade, constitui, apenas um meio de entrar em
contacto com as almas que viveram na Terra, sendo por isso os médiuns mais
responsáveis, porque são os intérpretes dos Espíritos e contas darão do
exercício mediúnico, posto que, não venham a ser “os cegos conduzindo outros
cegos”, a que se refere o ensino evangélico.
O verdadeiro espírita jamais deixará de fazer o bem.
Lenir corações aflitos; consolar, acalmar desesperos,
operar reformas morais, essa a sua missão.
É nisso também que encontrará satisfação real.
Tornar felizes os que professam o Espiritismo.
Para serem obtidos os fenômenos dos Espíritos é
necessário pessoas dotadas de faculdades especiais e estas faculdades variam ao
infinito, de acordo com as aptidões dos indivíduos.
Com o estudo e explicação racional as pessoas pelo
exercício e do raciocínio compreenderão esses fenômenos.
O estudo da Doutrina Espírita deve ser uma constante
na vida do médium, porque oferecem as bases fundamentais e reais do
Espiritismo.
Uma conduta moralizada protege-o contra os Espíritos
ignorantes e maldosos, que procurem embaraçá-lo no desempenho de sua mediunidade,
e fá-lo contar com o auxílio dos Bons Espíritos.
O médium que
reunir estas cinco virtudes pode ser qualificado de bom: seriedade, modéstia,
devotamento, abnegação e caridoso.
O que faz um médium fracassar: falta de análise das
comunicações, leviandade, indiferença, presunção, orgulho, suscetibilidade,
exploração, egoísmo, inveja e elogios.
Há médiuns transviados colocando-se contra a dignidade
do Espiritismo, cobrando seus trabalhos, como charlatães desnutrindo a fé
cristã, fazendo ao contrário daquilo que Jesus ensinou: Dai de graça o que de
graça recebeste.
Cobrar por um trabalho mediúnico é atear fogo na
própria consciência, vivendo o clima de “ranger de dentes”.
Apesar desses graves erros, o Espiritismo avança na
sua pureza cristã, porque serão excluídos das suas fileiras os “vendilhões do
templo”.
As dificuldades encontradas na prática do Espiritismo
são, em grande parte, devidas à ignorância das leis espirituais. Foi por isso
que por misericórdia, Jesus enviou um dos mais iluminados dos seus discípulos -
O Espírito de Verdade.
Em todas as épocas houve médiuns iluminados, para
ajudarem a humanidade no crescimento espiritual na sua ascensão para Deus.
Moisés, Francisco de Assis, Santa Teresa de Ávila,
Joana de Arc, Santo António de Pádua e muitos outros foram médiuns iluminados.
Suedenbourg e Edgar Cayce ofereceram contribuições
valiosas, no campo da revelação como das curas e premonições.
Todavia, existem inúmeros médiuns outros iluminados,
no anonimato, sem o aplauso das multidões, realizando serviços de consolação e
socorro em toda a Terra, a fim de que brilhe a grande Luz da Esperança.
Acima de todos eles temos Jesus, o Médium de Deus como
Fonte Inspiradora para os homens de todos os séculos.
Conforme acentuou Allan Kardec, o maior adversário da
mediunidade é a obsessão, e os seus antídotos eficazes são o conhecimento e a
prática sadia da doutrina incorporada ao cotidiano.
A obsessão é obstáculo à correta educação da
mediunidade e ao seu exercício edificante.
A mediunidade constitui abençoado meio para evitar,
corrigir e sanar os processos obsessivos.
O médium, que não quer perder a assistência dos Bons
Espíritos, deve trabalhar pela própria melhoria, para que a sua faculdade se
desenvolva e engrandeça, abstendo-se de tudo o que possa desviá-la da sua
finalidade providencial.
Deve preparar-se adequadamente, através da prece e da
boa conduta íntima, que, em síntese, resume-se no ”Orai e Vigiai.”
Não existem médiuns ou mediunidades melhores que as
outras; o que Deus espera de nós é que sejam praticadas com amor. Se
procura-mos a felicidade realcemo-la, aplicando-nos ao estudo, porque o livro
nobre é o professor silencioso, capaz de ajudar sempre.
A Doutrina Espírita é amor, ela é caridade, ela tem a
tarefa de fazer reviver o Cristianismo, tendo os Espíritas como os novos
discípulos do Senhor.
Jesus é e sempre foi a bandeira tremulante de luz que
se mostra no topo do mundo.
A Doutrina Espírita dá-nos a chave de todos os
prodígios realizados por indivíduos que viveram em todas as épocas e em todas
as nações.
O tempo, esse lutador incessante, encarrega-se de
aferir os valores e demonstrar que a “árvore que o Pai não plantou” termina por
ser arrancada.
Façamos como Apóstolo Paulo” Já não sou eu quem vive,
mas o Cristo que vive em mim”.
A faculdade mediúnica é concedida a determinados
indivíduos, porque dela necessitam para o seu desenvolvimento moral e
recuperação de compromissos que lhes pesam desfavoravelmente na economia das
reencarnações passadas.
A mediunidade, não constitui sinal de elevação moral
ou espiritual, razão pela qual homens nobres não a apresentam expressiva,
enquanto outros inferiores e de má vida, são assinalados por possibilidades
largas, em que não se aplicam com o zelo e a dedicação que merecem, sendo esta
uma característica natural do seu estado evolutivo ainda inferior.
O bom uso da mediunidade, a convivência psíquica com
os espíritos elevados, as ações caritativas, o estudo dos ensinamentos de que
se faz instrumento, as aspirações nobres que cultiva, tornam o indivíduo melhor
e capacitam-no ao ingresso na classe dos missionários, graças à conduta
relevante e à abnegação que revela na prática do bem.
O espírito Pascal escreveu: “aproveitai dessa
faculdade que Deus houve por bem conceder-vos. Tende fé na mansuetude do
Mestre; ponde sempre em prática a caridade; não vos canseis jamais de exercitar
essa virtude sublime, assim como a tolerância.
Estejam sempre as vossas ações de harmonia com a vossa
consciência e tereis nisso um meio certo de centuplicardes a vossa felicidade
nessa vida passageira e de preparardes para vós mesmos uma existência mil vezes
ainda mais suave.
“Que, dentre vós, o médium que não se sinta com forças
para perseverar no ensino espírita, se abstenha; porquanto, não fazendo
proveitosa a luz que ilumina, será menos escusável do que outro qualquer e terá
que expiar a sua cegueira. O livro dos médiuns, de Allan Kardec, capítulo XXXI,
item XIII.
O médium iluminado tem como modelo Jesus Cristo.
Imitemos o Apóstolo Paulo: “Já não sou eu que vivo,
mas é o Cristo que vive em mim.”
Que Jesus nos ilumine a todos, e nos dê as suas
bênçãos de Amor, de Luz e de muita Paz.
Fonte de consulta: O Livro Médiuns e Mediunidades,
psicografado: por Divaldo Pereira Franco e ditado por Viana de Carvalho ”
Espírito”
Aurinda Tavares