sexta-feira, 3 de junho de 2016

“O VALOR DA MEDIUNIDADE”


“O VALOR DA MEDIUNIDADE”



A mediunidade é uma das ferramentas que, os Espíritos utilizam para se poderem comunicar com os homens, através dos seus intermediários, chamados “médiuns” para poderem dizer à humanidade que desencarnaram, mas que se sentem mais vivos, do que nunca, provando-nos assim, a sua identidade com provas, irrefutáveis no que concerne à sua imortalidade.
É através dos seus “aparelhos” “mediúnicos” ou Médiuns que os Espíritos nos dão a conhecer o mundo espiritual e qual a sua nova realidade, após esta vida, provando-nos assim, que a morte não os aniquilou para sempre, como muita gente julga ou pensa.
Médiuns são pessoas aptas a sentirem a influência dos Espíritos e de nos transmitirem os pensamentos deles.
O Médium é como uma ponte, que liga duas margens de um rio, ou como um telefone, que vai permitir que pessoas de um país distante se possam comunicar entre elas.
A palavra médium deriva do latim da palavra medium, significando: meio ou intermediário.
Os médiuns da actualidade, ainda sofrem, como os antigos profetas sofreram, no seu tempo, a incompreensão dos seus contemporâneos.
Os fenômenos mediúnicos, sempre existiram, mas só a partir de Allan-Kardec é que eles entraram no campo das ciências; porque antes de Allan-kardec eram considerados fenômenos angélicos ou demoníacos. Angélicos, desde que eles fossem dados nos ambientes religiosos; e demoníacos, se fossem observados fora desses ambientes.
A Ciência Espírita dá tempo, a que a ciência oficial progrida, e esta, se apoie na razão, para que um dia, as duas se unam numa mesma descoberta, numa mesma crença, e numa mesma fé. A fim de que um dia as duas confirmem e testemunhem juntas o que a Doutrina Espírita, já descobriu há mais de um século, e dessa forma, desapareçam de algumas mentes humanas a superstição, o orgulho e o egoísmo e para que a humanidade descubra a verdade. Jesus disse: conhecereis a verdade e ela vos libertará! Um dia, não muito longe, a morte deixará de ter os seus mistérios e os fenômenos mediúnicos serão bem aceites por toda a humanidade, é então, que caminharemos mais seguros e com maiores certezas e com mais confiança para Deus, e que, mais facilmente, nós acreditaremos nas muitas moradas existentes e disseminadas no espaço Universal.
Jesus disse: há muitas moradas na Casa de meu Pai.
Os fenômenos mediúnicos ou de espíritas, sempre existiram, desde que os corpos humanos se tornaram menos densos e mais leves.
Os corpos humanos, tornando-se menos brutos, reencarnavam mais esclarecidos e mais espiritualizados, começando por haver maior facilidade e mais flexibilidade para o uso da prática mediúnica e também, para nascer um maior interesse, pelas coisas do mundo invisível.
Primeiro surgiram as manifestações grosseiras dos fenômenos físicos e um pouco mais tarde, surgiram as manifestações intelectuais em cujo patamar, nós estamos.
Como a nossa evolução é contínua, dia virá em que a nossa mediunidade também crescerá.
A mediunidade nunca estacionará, e dia virá em que a nossa faculdade mediúnica, será tão subtil e tão apurada, como estão os nossos cinco sentidos.
Há vários tipos de mediunidade, mas para aprofundarmos bem todas as questões em torno dessa temática, é indispensável a leitura e o estudo do Livro dos Médiuns de Allan-Kardec. Este livro é um guia seguro para todos os médiuns que desejem e que pretendam pôr a sua mediunidade ao serviço de Jesus.
A mediunidade não nos foi concedida para satisfação dos nossos caprichos ou dos nossos interesses. Ninguém, mas ninguém, no mundo pode fazer dela comércio, ou o seu ganha-pão.
Infelizes daqueles que a utilizam em proveito próprio, e mal-aventurado é aquele que troca por dinheiro os dons que Deus lhe confiou.
A mediunidade é uma coisa sagrada e ela visa suavizar os sofrimentos daqueles que procuram por todos os meios curar os seus males físicos e os seus males espirituais.
A mediunidade, bem aceite e bem utilizada é uma ponte entre o Céu e a Terra, porque ela nos permite dar e receber as energias salutares, para ajudar a todos os sofredores, sejam eles, doentes da alma, ou do corpo físico.
Há pessoas que não gostam de ter nascido com o dom mediúnico, mas se o possuem, é, porque dele muito precisam, e muito mais do que as pessoas que nasceram sem ele.
Pessoas há tão endividadas para com a Lei de Deus, que antes de reencarnarem, pediram e imploraram a Deus, para que pudessem, passar por essa prova, para que pudessem saldar as suas dívidas.
A mediunidade tem que ser exercida num Centro Espírita, porque o Centro Espírita é o grande Hospital das almas, funcionando, como Escola, como um Templo e um Hospital.
É no Centro Espírita, que os médiuns têm que exercer o seu mandato mediúnico. A missão dos médiuns é de curar os doentes, seja de seus males físicos ou espirituais. Os Médiuns ao ajudarem a seus irmãos, estão a repor na balança divina uma boa parte de seus débitos, para com as leis de Deus, para além do auxílio prestado a todos os sofredores, encarnados ou desencarnados.
Há pessoas interesseiras e exploram a mediunidade em proveito próprio! Há muitos médiuns transviados que em vez de porem a mediunidade ao serviço de Jesus, se aproveitam para enganar, pessoas incautas e invigilantes, mas muitas contas lhes serão pedidas, por não terem posto ao serviço de Deus, os talentos que Ele lhes confiou.
Há muitas pessoas que se deixam enganar por esses supostos médiuns ou médiuns interesseiros, não beneficiando em nada quem nos procura nos seus problemas, mas antes porém prejudicando-os grandemente e agravando ainda mais os seus problemas.
As pessoas são enganadas, exploradas, e além do mais esses falsos médiuns, e quem nos procura, mais atrasam a sua evolução. Mas não é só isso, porque quando chegarem ao Além, lá terão à sua espera, espíritos vingativos, aqueles Espíritos a quem eles enganaram e prejudicaram, pedindo-lhes contas de terem sido enganados, e depois como será? Serão muito atormentados por esses cobradores do espaço que muito os irão fazer sofrer.
É o Centro Espírita que as pessoas devem procurar e não o curandeirismo. As pessoas certas estão no Centro Espírita e não exploram a ninguém. Elas cumprem os ensinamentos de Jesus, dando de graça o que de graça receberam, ou seja: o dom de curar.
É na Casa Espírita que os médiuns tratam os complicados processos de obsessão em reuniões mediúnicas, permitindo que os doutrinadores auxiliem aos espíritos muito perturbados e muito endurecidos, levando-os a reconhecerem que estão a perder o seu tempo, com a perseguição que fazem às suas vítimas, (refiro-me aqui, às pessoas obsidiadas), ou perseguidas, pelos seus obsessores. Levando a esses infelizes, o se perdoarem mutuamente, através de actos de amor, de benevolência e de ajuda ao próximo e, assim, se desatarão os laços de animosidade, e os de ódio, de ambos os litigantes.
São tão variados os tipos de médiuns e de mediunidades e em graus tão diferentes que nestas curtas linhas é quase impossível classificá-los, aconselho mesmo a quem queira estudar estas questões tão relevantes se dedique a estudar a Doutrina Espírita. Como acima disse, o Livro dos Médiuns de Allan- Kardec é um roteiro seguro para todos aqueles que desejam ter uma mediunidade séria e segura. Para além desta obra espírita, existem também outra obras complementares que a Doutrina Espírita tem ao nosso dispor para aprimoramento da nossa mediunidade e para a colocarmos ao serviço de Jesus.
Em mediunidade não há santos, nem milagres, mas há fenômenos que nos transcendem a todos nós! É pena que muita gente necessitada de tratamentos espíritas não acredite, nesta nova ciência.
A Doutrina Espírita pode ser considerada como a Renascença do Cristianismo, trazendo de volta a emulação corajosa dos “Homens do Caminho”
O Espiritismo trouxe de volta a mensagem do amor e do entendimento com o concurso das grandes Vozes do Alto e juntos trabalham em prol da disseminação do Evangelho de Jesus, através das obras básicas de Allan- Kardec e das obras complementares.
Todas essas obras facilitam o nosso entendimento, preparando a nossa mente, e o nosso coração, para recebermos em nossas almas, as sementes do Evangelho de Jesus.
Em todas as épocas houve prodígios realizados por indivíduos que viveram em todas as épocas e em todas as nações. Dotados de poderosa mediunidade atraíam os sofredores e, lhes aliviavam os seus males, pregavam a Fé, a Esperança e a Caridade.
A ignorância dos povos e a exploração dos sacerdotes os converteram em santos. E suas curas, efectuadas de conformidade com as leis da natureza, e o concurso fraterno dos espíritos, tidas como milagres. O Espiritismo veio explicar racionalmente os factos e revelar a faculdade mediúnica que possuímos, veio levantar o véu intencional, trazendo-nos a verdade, acabando com os milagres e com os santos.
Não há santos, nem há milagres; mas há médiuns esclarecidos e espíritos do bem irmanados na santa tarefa de cuidarem da seara do Senhor.
Acima de todos os médiuns temos Jesus, o Médium de Deus como Fonte Inspiradora para todos os homens de todos os séculos.
Fonte de consulta, o livro: Mediunidade sem lágrimas.

                                                                                    
                                        Aurinda Tavares