“O
NAMORO/ A TRAIÇÃO/ O ADULTÉRIO/ O ABANDONO”/ E AS SUAS POSSÍVEIS CONSEQUÊNCIAS!”
O casamento constitui, um dos primeiros actos de progresso nas sociedades humanas, porque estabelece a solidariedade fraterna entre todos os povos e entre as famílias, estendendo-se a todos os povos, se bem que em condições diversas, abolir-se o casamento seria regredir à infância da Humanidade e colocar o homem mesmo abaixo de certos animais que lhe dão o exemplo de uniões constantes (Livro dos Espíritos.) de Allan-kardec.
Na questão 701do Livro dos Espíritos, Allan-Kardec,
interrogou os Espíritos Superiores acerca da Poligamia e da Monogamia!
Certificando-se, de qual das duas, a Poligamia ou a Monogamia, é mais conforme à
lei da Natureza!? Obtendo a seguinte resposta: “A Poligamia é lei humana cuja
abolição marca um progresso social. O casamento, segundo as vistas de Deus, tem que se fundar na afeição dos seres que se unem. Na Poligamia não há afeição
real: há apenas sensualidade! ”
Aqui temos as respostas que nos deixou o Mundo Maior para que não nos deixemos emaranhar nos assuntos da Poligamia, enganando-nos a nós próprios nesta caminhada terrena. Os caminhos escorregadios sempre foram os mais fáceis
de escolher, mas as advertências do Mundo Espiritual, são muitas e esses nossos amigos do Mundo Maior estão sempre vigilantes e presentes, atestando-nos a sua presença amiga na nossa subida ascensional, intuindo-nos e concitando-nos sempre para o bem.
Durante as nossas incontáveis reencarnações,
é possível termos vivido em constantes desequilíbrios sexuais, os quais nos podem
ter deixado marcas profundas e sofrimentos muito marcantes. Poderemos sim, ter
encontrado agora muitos espinhos em nosso futuro, conjuntamente com aqueles que
são nossos parentes, afastados, ou próximos. Ninguém se cruza em nosso caminho
por acaso, o acaso não existe! Esses desequilíbrios, ou distúrbios do nosso passado poderão
de certa forma, influir nas nossas vidas, no nosso futuro, por termos lesado,
os nossos semelhantes, com todos esses nossos deslizes e maus procedimentos, sofrendo agora todos esses reflexos por estarem esculpidos na nossa matriz espiritual. Seguindo-se depois todo um cortejo de reajustes nas nossas próximas reencarnações; reencontrando-nos para nos ajustarmos
com aqueles a quem nós prejudicamos no nosso passado. Possivelmente, lhes deixamos
marcas tão profundas, que hoje na Terra juntos, decidimos a acertar todos os
nossos débitos.
Não devemos porém, adiar por mais
tempo esses acertos, devemos sim, proceder ao seu pagamento com amor, gratidão
e paciência, honrando-lhes nós a sua presença amiga em todos os lugares do nosso
caminho.
Não deveremos viver rodeados de conflitos, nem no clima das más paixões, para que não venhamos a contrair ainda mais débitos.
Empenhemo-nos sempre por termos um comportamento exemplar, um bom relacionamento familiar, e social, criando sempre em torno de nós toda uma atmosfera harmoniosa, com uma imensa gratidão a Deus nosso Pai, por nesta vida nos termos reencontrado e nos ter facultado a presença amiga de todos aqueles de quem somos devedores.
Empenhemo-nos sempre por termos um comportamento exemplar, um bom relacionamento familiar, e social, criando sempre em torno de nós toda uma atmosfera harmoniosa, com uma imensa gratidão a Deus nosso Pai, por nesta vida nos termos reencontrado e nos ter facultado a presença amiga de todos aqueles de quem somos devedores.
Nós somos sempre os responsáveis pelos
nossos actos e pelos nossos comportamentos. Não deveremos criar jamais situações
complicadas, e desagradáveis, mas antes, porém sermos sempre melhores cada dia que passe, sendo sempre melhores do que fomos ontem e hoje sermos melhores do que ontem fomos.
Se já nesta vida nos esforçarmos por sermos melhores, pagaremos no presente uma parcelita dos débitos que porventura tenhamos contraído anteriormente.
Se já nesta vida nos esforçarmos por sermos melhores, pagaremos no presente uma parcelita dos débitos que porventura tenhamos contraído anteriormente.
Ninguém foge à lei de causa e efeito,
nem à lei de reparação, nem à lei da expiação, mas para isso precisamos também de
ter presente em nós o nosso arrependimento, para que mais depressa se efectue a misericórdia divina e possamos crescer espiritualmente e sem entraves nas nossas vidas!
É necessário que os transgressores às leis divinas, se reconheçam a si próprios, reconheçam também aonde erraram e quais os defeitos que lhes faltam para se corrigirem.
Devendo sempre de consultar a sua consciência, para tentar perceber os seus defeitos, os seus erros e aonde estão as suas falhas. Nunca querendo para o seu próximo aquilo que não gostaria para si.
Devendo sempre de consultar a sua consciência, para tentar perceber os seus defeitos, os seus erros e aonde estão as suas falhas. Nunca querendo para o seu próximo aquilo que não gostaria para si.
Na verdade Deus não nos criou perfeitos,
e sábios, mas em sua sabedoria, deu a todos os seus filhos um guia infalível: a sua consciência, para que lhes sirva de bússola, de orientação, e de guia para nos servir de
alerta, em todas as circunstâncias da nossa vida.
Nós todos, porque não há privilégios
para ninguém, teremos que repor na balança divina tudo quanto devemos aos
nossos semelhantes, seja lá de que maneira for, e leve o tempo que levar! Isso
é da Lei, não fazer aos outros o que não quer para si mesmo!
Mas Deus que é Bom Pai, deixa sempre
aberta a porta para o nosso arrependimento, deixando ainda mais uma, ou muitas
mais para a reparação de todas as nossas faltas!
Entre as muitas faltas graves existentes
no ser humano, podemos apontar aqui, o sexo depravado, quando é usado com
desequilíbrio e cobiça, sendo que muitos desajustes e muitos sofrimentos de
hoje, têm como causa principal o abuso do sexo.
Infelizes serão todos, os homens e todas
as mulheres, que viveram, ou que vivem, as suas experiências sexuais fora do recesso sagrado do seu lar, e que dêem origem à separação de casais; destruindo lares, gerando
ciúmes, dando origem muitas das vezes às causas de suicídio, ou aos actos do
homicídio.
Será bom que a mente humana desperte
para uma vida mais justa, mais equilibrada, mais harmoniosa, mais saudável,
mais honesta e mais séria.
Todas as pessoas que viveram, ou que ainda
vivem, nesses envolvimentos e que não se esforçam, ou que se não esforçaram para
uma vida melhor, combatendo as suas más tendências, essas más paixões; a troco
do prazer de alguns momentos fugazes, receberão séculos de sofrimento em suas
futuras reencarnações; pagarão bem caro e com juros de demora, todos os danos
causados ao seu próximo, sobretudo ainda pior, quando existe a infidelidade
conjugal.
A infidelidade conjugal, tanto por parte
do homem como da mulher, é uma falta gravíssima, de penosas consequências
espirituais. Durante o tempo de encarnados, o homem e a mulher adúlteros
conseguem esconder suas ligações ilícitas; são os homens e as mulheres de duas
vidas: uma respeitável perante a família, e a outra secreta, vivendo longe dos
olhos de toda a gente, pelo menos de seus familiares. Contudo diante de Deus e
dos Espíritos, nada poderão esconder; a morte de seu corpo inevitavelmente
chegará e o Espírito que animou esse corpo será transferido para um novo
habitat espiritual, quiçá, numa região que é habitada por espíritos inferiores,
aonde espíritos adúlteros se reúnem, distanciados dos seus mais queridos
familiares.
É aí nesses lugares de grandes dores e
de sofrimentos atrozes que começarão os difíceis trabalhos de reabilitação do seu
espírito, através do seu arrependimento, ou do seu pedido a Deus, ou quer seja por
intercessão de seus amigos espirituais influentes.
E mais tarde, por mérito próprio, ou por
intercessão de seus amigos espirituais influentes, ou compulsoriamente, é que
conseguirão a bênção de uma reencarnação, conjuntamente com os mesmos espíritos cumpromissados,
para juntos poderem resolver os seus deslizes e problemas do passado; para o pagamento dos seus débitos nas suas futuras reencarnações.
A Lei Divina é sábia, e eles se reencontrarão novamente na Terra para sua correção, para seu reajustamento e para todo um preparo de reparação para com os seus devedores.
A Lei Divina é sábia, e eles se reencontrarão novamente na Terra para sua correção, para seu reajustamento e para todo um preparo de reparação para com os seus devedores.
Reencarnando juntos no palco terreno, para
nas sucessivas reencarnações se poderem encontrar e se reajustarem com as mesmas pessoas a quem
houveram prejudicado, passando juntos nas provações de dor e de sofrimento para burilarem
seus Espíritos, enquanto existirem vestígios de suas faltas.
A reparação das suas faltas se fará sempre presente, até que se apaguem por completo todos os seus vestígios que os conspurquem; até que se completem todos esses reajustes. para que um dia também possam alcançar o zenite da perfeição.
Através do arrependimento, da expiação e da reparação de suas faltas, a alma arrependida se voltará para Deus, pedindo-lhe perdão e proteção, sendo nessa altura que a alma se ergue para Deus; através de todo um bom comportamento sucessivo, se vai depurando para a eternidade, através de todos os seus bons esforços, bons actos e de suas boas resoluções.
A reparação das suas faltas se fará sempre presente, até que se apaguem por completo todos os seus vestígios que os conspurquem; até que se completem todos esses reajustes. para que um dia também possam alcançar o zenite da perfeição.
Através do arrependimento, da expiação e da reparação de suas faltas, a alma arrependida se voltará para Deus, pedindo-lhe perdão e proteção, sendo nessa altura que a alma se ergue para Deus; através de todo um bom comportamento sucessivo, se vai depurando para a eternidade, através de todos os seus bons esforços, bons actos e de suas boas resoluções.
As leis de Deus são perfeitas e sábias e
ninguém ficará sem punição se as transgredir. Fiquemos então atentos e de
sobreaviso a estes alertas, para não sermos mais, os mesmos de ontem e — os
mesmos transgressores!
Segundo a Doutrina Espírita, existe uma
programação de casamento no plano espiritual, onde muitas criaturas, que se
reencontram hoje no estado de reencarnadas, já partilharam muitas experiências
sexuais em outras vidas.
Muitas almas que se cumpliciaram em
outras reencarnações, poderão hoje estar unidas pelos laços matrimoniais,
devido à influenciação de espíritos desencarnados interessados na sua união
conjugal.
Também existem os que acreditam amar-se perdidamente,
mas quando a vida os obriga a viverem juntos, não tardarão em reconhecer que
afinal não passou de uma pura ilusão!
Após o período de namoro, surge o
compromisso mais sério, e mais afectivo, com maior responsabilidade, que é o
período de se viver uma vida em comum, uma vida a dois!
Mas sabemos haver muitos casais que
nunca chegaram a concretizar os seus belos sonhos de casamento, pelo simples facto,
do namoro não ter sido levado a cabo pelos dois, seriamente, com rectidão, lealdade,
e com espírito de compromisso sério; para fins matrimoniais. Vindo depois a
decepção para ele, ou para ela, mas na vida nada acontece por
acaso! E quem sabe?! Se aquele, ou aquela que sofreu a decepção de hoje, não a fez
sofrer também a outrem em suas vidas passadas? É então na sua actual existência,
ou nas suas futuras reencarnações que sofrerão todo o efeito de suas quedas. Expiando
por todo o dano que tenham causado a outrem e pelo que lhes fizeram sofrer. É o
pagamento da dívida contraída no passado; é a lei de causa e efeito a fazer o
seu trabalho.
Há muita irresponsabilidade nos compromissos
afectivos, tanto pela parte dos rapazes como da parte das raparigas, sobretudo nos
casais de namorados, que julgavam amar-se, perdidamente, mas muitas das vezes
são trocados/as pelos bens materiais; isto, porque a ela apareceu um rapaz mais
bonito, e mais rico, e com um bom carrão e pronto! Logo é trocado, porque
aparentemente é muito rico.
Também existem casos em que é a rapariga que sofre a
decepção, porque ao seu namorado, ou noivo, apareceu uma rapariga mais bonita,
mais rica, com casa posta, com um belíssimo carro e os pais dela são
riquíssimos, então logo se troca de namorada como quem muda de camisa. Ali não
contam as boas qualidades, conta-se com o bem-estar financeiro! Outros rapazes
fazem acreditar, à sua namorada/o ou à sua noiva/o, que a amam muito,
apaixonadamente, e com palavras melosas e falinhas mansas, eles os homens prometem
casamento a essa mulher, supostamente amada, para conseguirem o fruto proibido,
ou seja: o acto sexual! E pronto! E agora! Ela engravidou! E ele deu à sola! E
quantos filhos não haverão no Mundo sem conhecerem quem foi o seu pai!
E, quantas mães solteiras não haverão no mundo, a
quem o pai de seu filho, nunca lhe quis lhe quis dar o nome! Na maioria dos casos
esses pais irresponsáveis, não quiseram ombrear, lado a lado com a sua mulher
as responsabilidades que a eles também competia dentro do recesso de seu lar, por
lhes ser incómodo, chato e importuno.
Muitas
das vezes, a sua cobardia moral é tão grave que se afastam para bem longe e para
sempre, daquela que é a mãe do seu filho/a.
Não querendo até muitas das vezes conhecer o seu
rebento para não terem que contribuir com alguma coisa para o seu sustento! O que
dantes fora construído com belos sonhos, com lindas fantasias, com lindas promessas
de amor e falinhas mansas — tudo desmoronou, tudo fora, água abaixo! E quantos
tormentos, quantas dores, quantos vexames, quantos sacrifícios e até fome, não
passarão essas pobres mães para criarem sozinhas, os seus ente zinhos — sendo eles
o fruto do amor que ela a mãe devotou a alguém, mas que esse alguém, não a
soube estimar, nem dar o devido valor à joia que o saberia amar e respeitar por
todo o sempre. Quantas lágrimas brotarão de seus olhos, face abaixo, sendo
tantas vezes derramadas sobre o rostinho ingénuo de seu filho bem-amado; sobre
aquele ser tão pequenino, tão frágil e tão indefeso, mas que essa mãe valorosa,
essa mãe heroína, foi capaz de carregar em seu ventre por nove meses, sem o
querer abortar, mas que quis dar a vida ao seu filho para o poder receber nos
seus braços maternais.
E o pai daquela criança que tudo prometeu à sua
namorada, ou à sua noiva: as maiores alegrias, os melhores sonhos, os maiores êxitos,
a maior felicidade dentro do seu lar, dentro de todo um clima harmonioso no seu lar,
fugiu!... Fugiu às responsabilidades que lhe cabiam de marido e de pai.
Será que este proceder é de um cavalheiro honesto e
sério? Claro que o não é! É um acto selvagem e desumano, são actos de cobardia
moral e de desumanidade! São pais que não foram capazes de assumir-se, perante
as responsabilidades que lhe cabiam cumprir, perante a sua prole. Porquê fugir
às responsabilidades de pai e de marido? Porquê? Não assumir-se perante as responsabilidades
que lhe cabiam e daquilo que fez, negando o próprio lar a quem o prometeu? Porque
não dar aquela criança: atenção, amor, carinho, ternura e protecção? Aquela
atenção, aquela ternura e educação, que só os pais sabem dar! Claro (quando se
é bons pais), porque há pais que não se interessam pelos filhos, apenas os vêm como
objectos descartáveis; não se importando de os ver a serem criados ao deus
dará! Ou, de os verem a serem criados apenas pela sua mãe, ou pelos seus avós,
ou mesmo pela caridade alheia! Quando até muitas das vezes, pais doam os seus
filhos a instituições de caridade para doação. Ou até muitas das vezes, há
crianças em risco, que são acolhidas por instituições para sua proteção, ou para
fins de doação.
Estou a escrever com dor no coração, por saber das injustiças
que muitos homens cometeram e que ainda nos dias de hoje, cometem contra tantas
mulheres e contra os seus próprios filhos, são homens inescrupulosos e
irresponsáveis, que mais tarde, ou mais cedo pagarão caro todas as suas torpezas
e suas injustiças, mas na vida nada acontece por acaso! E quem sabe se aquele/a
que hoje sofre a decepção, não a fez sofrer também a outrem nas suas anteriores
existências? Sofre então a causa desse efeito, expiando no agora, o que fez aos
outros sofrer. É o pagamento da dívida que tenha contraído em existências
anteriores.
Na realidade analiso que há mulheres adúlteras, mas
em abono da verdade não há mulheres adúlteras sem homens adúlteros! Quantas
mulheres caem por culpa de homens inescrupulosos, que não se importam de
denegrir a sua imagem e a imagem dos outros!
Muitas vezes acontece que homens casados querem ter
ligações amorosas com uma, ou com várias mulheres, solteiras ou casadas! É preciso não se ter vergonha de se querer trair a sua própria mulher, bem
assim, como querer enfeitar a testa do outro sujeito, marido da mulher
pretendida.
Diga-se em abono da verdade, se existe a mancha da
prostituição na sociedade humana, é porque o homem a alimenta. Se o homem
soubesse ver na mulher a irmã que lhe merece respeito, e à qual deve nobre
cooperação nas tarefas da evolução, desapareceria da face da Terra o triste
espectáculo do meretrício, que não é mais do que a depravação do sexo, tanto
por parte do homem como da parte da mulher.
Entenda-se que sexo e atração física são fenómenos
ilusórios e passageiros! Muitos acreditam amar de verdade, adorando terem
relações extraconjugais fora do matrimónio, mas na verdade quem ama não trai,
nem não pouco quer ter sentimento de posse sobre ninguém, porque afinal todos
os homens e mulheres gostariam de ver, todos os seus interesses respeitados e sem
as suas vidas conjugais portas a dentro do seu lar serem assaltados.
Há mulheres que dizem, que se prostituíram por terem
fome, mas essa opção de vida a meu ver não é desculpável, porque há sempre um
trabalho honesto e honrado para quem quer trabalhar e, para quem quer ganhar
para o seu sustento.
Ainda há bem pouco tempo duas irmãs passeavam juntas
e a mais nova dizia para a mais velha: mana, porque fizes-te isso? A mana mais
velha respondeu: fiz inconscientemente numa discoteca, aonde bebi e, onde
puseram alguma coisa na bebida e, eu fiquei drogada, nessa altura, um rapaz me
arrastou para o sexo, e agora estou desesperada, porque estou grávida! Ai os
meus pais se sabem! Quero fugir, mas para onde? Vou trabalhar nem que seja só
por um mês para poder receber o suficiente para poder abortar! Ou então fujo à
vida, pelas portas largas da morte!
Esta era a conversa da jovem mais velha! Perante tal
desespero tentei ajudá-la, pedi-lhe o seu contacto, mas ela o recusou! Pedi-lhe
que não abortasse o filho, porque aquela criança não tinha culpa de ter pais
irresponsáveis. Não sei o desfecho, mas as jovens queixavam-se de falta de
apoio familiar e de que seus pais não as ouviam, quando elas queriam falar com
eles. Acusando os pais de que só viviam para o dinheiro e que estes não lhes
davam o devido apoio e assistência; que os seus pais não conversavam com elas, sendo
as três irmãs criadas por uma tia. Vi o
desespero das duas raparigas, vivendo momentos de grande aflição e de muito sofrimento. Verifica-se
que existe muita imaturidade na parte da jovem grávida e muita
irresponsabilidade do rapaz que a traiu.
Pais, nunca abandonem os vossos filhos, sempre que
estes queiram conversar convosco, porque se negligenciarmos na sua educação,
poderemos ser nós os causadores das suas desgraças, os responsáveis pelos seus actos de desorientação e de loucura.
Devemos de pensar se algo de errado se passou na
nossa vida, que essa culpa não nos entrave o nosso progresso, porque não
estamos condenados perpetuamente, e irrevogavelmente, mas pensemos que estamos
em constante aprendizado, mas sempre lutando para sermos cada dia melhores,
para que um dia possamos encontrar a verdadeira felicidade junto daqueles a quem mais amamos, quer nesta vida ou em outras vidas.
Que Jesus nos sustente nas nossas provas, nos dê
muita coragem, muita determinação, muito descernimento e muita luz para que não venhamos a cair nunca em qualquer
tipo de tentação.
Fontes bibliográficas:
O LIVRO DOS ESPÍRITOS DE ALLAN-KARDEC
Foto de:
fotógrafo Alexandre Antunes.
Texto de: Aurinda Tavares